Carlos Fonseca
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Instalações |
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Como é do vosso
conhecimento existem dois grandes sistemas para jogar os
pombos - a Viuvez e o Natural. Grande parte dos
nossos amadores apenas conhece por alto essas linhas
gerais e esse desconhecimento quase total leva-os a
seguir com ansiedade os resultados obtidos pelos poucos
viuvistas que voam seus pombos neste método. Direi mesmo
que o fazem, esperando assistir a um fracasso total das
suas colónias para que depois possam respirar aliviados
das suas consciências o peso que nelas sentem, ditado
precisamente pela circunstância de não conhecerem a
fundo o sistema. A viuvez é hoje, o sistema rei em todos os países
evoluídos em matéria de columbofilia. Há mais de 60
anos que se pratica na Bélgica, pátria do nosso
Desporto, e há pelo menos 50 anos também que se pratica
no nosso próprio País, principalmente no norte
de Portugal. Já vai longe o tempo em que ela era
apanágio de meia dúzia de privilegiados que,
descaradamente, exploravam ao máximo os seus confrades
numa luta com armas desiguais, procurando por todos os
meios evitar que o seu segredo fosse
divulgado. Hoje toda a gente pode saber como se faz a
viuvez e toda a gente a pode fazer. E, se em quase todo o
mundo columbófilo ela se pratica, por que razão
haveremos nós de constituir uma excepção? E agora perguntar-me-eis: Mas que tem o acasalamento e
a criação a ver com a viuvez? E direis, convencidos.
que o que é preciso é puxar pelos pombos,
obrigá-los a vir á frente dos seus antagonistas.
E eu responderei que sem saúde e sem borrachos fortes e
desenvolvendo-se na perfeição nada se pode fazer. Todos
estes factores estão intimamente ligados e aquele que
quer verdadeiramente ser columbófilo, em toda a
acepção da palavra, tem de o querer ser em todos os
dias do ano. E aqui tendes como voltamos sempre ao ponto de
partida. Para jogar convenientemente na viuvez deve possuir-se um pombal que comporte, pelo menos, três compartimentos. Estes destinar-se-ão: um, aos machos viúvos, outro aos reprodutores e borrachos, do onde podem também ser jogados alguns pombos ao natural, e outro, o terceiro, as fêmeas viúvas. Este é a meu ver, a mínimo dos mínimos, porque o ideal será possuir 5 compartimentas: um para viúvos, outro para reprodutores e natural, outro para borrachos separados, outro ainda, no género voliére para as viúvas e um último, pequeno, destinado a lazareto. O pombal
deve ser construído de forma a que no seu interior se
possa garantir um arejamento perfeito, sem correntes do
ar, como é evidente, e uma temperatura o mais possível
sem rápidos desníveis durante as 24 horas do dia. Tudo
isto se pode conseguir com entradas do ar indirectas, por
exemplo, com persianas, com uma caixa do ar em toda a
volta do pombal e maior em cima do que dos lados. Um bom
processo do se obter uma larga extracção do ar viciado
de dentro do pombal é o da colocação duma chaminé no
telhado. Esta característica da viuvez é sem duvida das que
mais têm contribuído para conquistar adeptos para o
sistema. E não tenhamos ilusões: se num bando do 20
pombos, vier um viúvo contra 19 ao natural, o viúvo
bate todos os adversários na entrada. E hoje, que a
columbofilia evolui, que em todos os pombais aparecem
bons voadores e que em todos as concursos há sempre
bastantes pombos em forma, o final da prova, o
sprint e a entrada são decisivos para a
classificação. Por vezes, até nas grandes provas de
fundo, a entrada rápida dá acesso aos melhores lugares.
É vulgar verificar-se tal facto nas provas
internacionais, por exemplo, quando são disputados os
concursos distritais e nacionais; a até mesmo nós, não
obstante o reduzido contingente que encestamos nas
grandes distancias, já tivemos a oportunidade de
verificar na prática esta verdade. A localização do pombal é também um pormenor a ser
estudado com todos os cuidados. Aquele deve estar situado
em local o mais possível calmo, limpo, sem vizinhanças
que por qualquer forma possam prejudicar a saúde dos
pombos, como esgotos, fumos do chaminés, etc. Nos suas
imediações não deve haver obstáculos que dificultem a
evolução das aves nos seus treinos diários. Por último, encerro estas considerações a
propósito das instalações com umas breves palavras
sobre higiene. Esta é fundamental, é básico, e todos
os cuidados que se possam despender pare que ela seja
mantida nunca são demais. Com um pombal bem construído,
bom localizado e orientado, que se mantém
escrupulosamente limpo, está dado o primeiro passo para
vencer nos concursos. Este capitulo é dos que mais amplamente têm sido tratados nos obras da especialidade. De tudo o que tenho lido e podido verificar, posso concluir que o único ponto assente e não sujeito a controvérsias é o seguinte: o regime alimentar deve ser equilibrado, deve procurar fornecer aos pombos as energias de que necessitam, consoante o trabalho que têm de realizar, mas deve, acima de tudo ser constituído, no que diz respeito às sementes que o compõem, por grãos de óptima qualidade, muito sãos, sem cheiros, com elevado poder do germinação e escrupulosamente limpos. É de aconselhar, caso necessário, de lavar as sementes e deixá-las depois secar durante muitas horas ao sol. Mesmo assim, não podemos ter a certeza do estar a utilizar grãos de óptima qualidade mas já temos, pelo menos, feito aquilo que estava ao nosso alcance. Quanta ás percentagens a utilizar na composição das
rações devo dizer que já vi autoridades no assunto
recomendarem uma ração quase só à base de leguminosas
e outras, com não menor cotação, recomendarem o mesmo
quanto aos cereais. Eu já experimentei das duas maneiras
e os resultados foram sensivelmente os mesmos, mas
reconheço a superioridade duma ração composta na sua
maioria por cereais. Se alimentarmos com cuidado durante todo o ano sem excessos, procurando ter sempre os pombos sob uma ponta do fome (a que nos permite encher-lhes o papo na refeição da tarde e deixá-los ao mesmo tempo sempre na ilusão de que não comeram tudo o que tinham na vontade) teremos as nossas aves disciplinadas, saudáveis, bem mudadas e aptas a iniciar com êxito quer a criação quer a época dos concursos, (não devemos esquecer, também, o preceito altamente higiénico de, de tempos a tempos dar um dia de jejum completo a toda a colónia; claro está que nesse dia as aves não devem fazer qualquer espécie de exercício). Tenhamos à disposição dos nossos pombos sempre, ou melhor ainda, durante uma ou duas horas por dia, gritde todas as espécies que possamos obter, bloco salgado ou, na falta deste, sal refinado, carvão vegetal, tijolo e areia da praia. Vamos também servir-lhes, dia sim, dia não, verdura migada. Depois de se habituarem a ela, comem-na tão depressa como a ração de grãos. E, por verdura, entendo: couve (as talos do couve), cenoura, cebola, espinafres, alface, agriões, etc. Misturemos tudo e se quisermos, podemos até acrescentar-lhe uma pitada de sal refinado. Outro importante elemento que se pode juntar á
ração de grãos é o das sementes germinadas, com
especial relevo para a trigo, muito rico em vitamina E. A
água deve ser limpa e fresca, nem quente nem gelada. Os
bebedouros devem ser limpos do cada vez que são
utilizados e escaldados pelo menos uma vez por semana. Se
quisermos desinfectar a água das coccidias, que
principalmente no tempo húmido muito se propagam
através e quisermos deste veiculo juntemos algumas gotas
de vinagre á água, mas paremos do tempos a tempos. O
bebedouro não deve , permanecer no pombal fora das horas
das refeições. Os pombos depressa se habituam a beber
apenas na altura em que comem isso só os pode beneficiar
debaixo de todos os aspectos, além de que evitamos que
bebam a água , e suja do poeiras ou outros detritos que
necessariamente acabam por lá ir parar. Preconizar-vos-ia, sim, um regime como se segue de harmonia com o que prescreve o escritor columbófilo belga Leon Petit: alimentação variada e racional; uma ração de legumes dia sim, dia não, o sumo dum limão de 15 em 15 dias; no principio do tempo frio, duas gotas de óleo do fígado de bacalhau por cabeça e por dia durante duas ou três semanas. E trigo germinado durante todo o ano. Desta forma, os nossos pombos teriam tudo do que precisam para se manter saudáveis e em forma na altura em que a forma fosse necessária. Para encerrar estas notas breves sobre a
alimentação, quero chamar-vos a atenção para o
seguinte: Quando fornecerdes sumo do limão ou de
laranja, ou vitaminas, aos pombos, fazei-o através da
água, num bebedouro muito limpo e, de preferência, em
vidro, a nunca utilizeis a mesma água dumas refeições
para as outras porque as vitaminas depressa se alteram. Uma mistura comercial de concursos. É muito corrente na Bélgica a utilização, mesmo por grandes ases, destas rações já encontradas prontas no comércio. Entre nós tal facilidade não existe e eu vou dar-vos á escolha 3 tipos de ração de voo, das quais podereis escolher consoante os vossos gostos. Ireis ter oportunidade de evocar as considerações que já aqui teci acerca da composição das rações. 1º Tipo de ração de voo, deve ser a
seguinte: 2º Tipo de ração de voo (de combate): 3º Tipo de ração de voo (ração básica -
(destinada a ser completada pala utilização de mel na
água ou Leite açucarado de forma a que cada pombo
receba por dia 2 gramas de açucar, por verdura variada,
trigo germinado e óleo de fígado de bacalhau, na dose
do 2 gotas por pombo e por dia): Se eu me dispusesse a citar-vos tudo o que tenho visto
e lido sobre este fundamental problema de alimentação,
não sairíamos daqui hoje e, o que é pior, chegaríamos
á conclusão de que cada cabeça cada
sentença. E eis-nos em frente de mais dois dos quatro factores do sucesso que de inicio apontei ... Vamos passá-los em conjunto e ver sucintamente os seus aspectos fundamentais. Os nossos pombos devem estar preparados para a viuvez
por uma longa e dura separação. Eu considero
este ponto essencial. O clima nos meses da grande muda,
é altamente propício à procriação e se não
separarmos os sexos, corremos o risco do vermos os machos
numa interminável caça ao ninho e as fêmeas
esgotando-se em posturas inúteis. É evidente que há
outro processo muito seguido no norte da Europa, e que
consiste em obrigar os pombos machos e fêmeas a
permanecer todo o dia fora do pombal, onde só passam a
noite e onde claro está, não possuem senão poleiros
individuais.
Portanto, após o fim da Campanha, vamos reacasalar os nossos viúvos, deixá-los criar uma vez e separá-los depois, definitivamente, quando tiverem novamente choco de 10 ou 12 dias. Desta forma, como dizia, com os pombos preparados por
uma longa separação, a que foram submetidos também os
reprodutores, onde os houver, vamos pensar em
reacasalá-los. De antemão devemos saber quais as
fêmeas que destinamos aos melhores machos, já devemos
ter os casais prontos no papel. Oito dias antes da data
escolhida, coloquemos os ninhos no pombal, se os tivermos
de lá retirado, e demos a cada pombo o casulo que
preferir. Durante este período de oito dias, os pombos
devem familiarizar-se perfeitamente com o ninho que lhe
foi destinado pelo que o ideal é começarem já a beber
e a comer lá dentro, sistema que entendo dever ser
seguido durante toda a campanha. É claro que só devem
ficar no pombal de voo os futuros viúvos, para evitar
que quaisquer outros venham criar problemas como lutas
pela posse do ninho que tantas vezes acabam com as
principais rémiges partidas. No dia que escolhemos e que, como veremos adiante, tem de ser determinado em função da data que marcamos para o início da viuvez, preparemos tudo com antecedência - limpeza, alimentação de machos e fêmeas, ninhos com alguidares já devidamente guarnecidos da cama que utilizarmos. A propósito desta última, devo dizer que, agora, utilizo a areia fina e bem seca, mas que durante muitos anos, utilizei a serradura de pinheiro, e confesso que não conheço coisa melhor - absorve maravilhosamente a humidade das fezes dos borrachos, é quente, macia e contribui para o afastamento dos parasitas por causa do cheiro da resina. Levemos então, as fêmeas para o pombal dos machos. Escolhamos, para o fazer, às 4 horas da tarde. A festa que depois se segue, se todos os pombos foram tratados convenientemente, é dos espectáculos mais interessantes que podemos presenciar no decurso do ano, mas é altamente fatigante para os machos e provoca um grande desgaste de nervos. Por isso mesmo, o conselho que dou de juntar os sexos apenas uma hora antes do pôr do sol. Com o cair da noite todos ou quase todos os casais já estão em perfeita harmonia. Durante dias que se seguem, até ao aparecimento do 1º ovo, e que devem ser 8 ou 9, vamos tentar controlar as aproximações sexuais e para isso vamos durante quase todo o dia, baixando a divisão dos casulos. Poderão assim passar o dia lado a lado mas manter os machos separados das fêmeas sem se esgotarem inutilmente. Interrompamos no entanto, esta separação durante duas horas - uma de manhã e outra ao fim do dia. Isto é mais ,do que suficiente para a fecundação. Podemos aproveitar também esta altura para ir disciplinando os pombos no que diz respeito a entradas - nunca os soltemos juntamente com as fêmeas. Na hipótese contrária corremos o risco de os vermos absolutamente desinteressados do pombal e do dono que os chama contrariado, e para quem eles nem sequer olham porque todas as suas atenções estão concentradas no mais pequeno movimento das fêmeas que perseguem sem cessar. Outro pormenor que interessa respeitar, porque é fundamental e porque, no que diz respeito aos reprodutores, é garantia dum índice elevado de natalidade dos borrachos, é que toda a colónia deve ter sido preparada sob o ponto de vista sanitário, com um combate eficaz às principais doenças - coccidiose, tricomoniase, paratifose e difteria - quer através do tratamento preventivo adequado, quer através das vacinas aconselháveis. Este pormenor aliás, tanto é válido no que diz respeito aos futuros borrachos, pois só assim, como já disse, podemos confiar neles como no que respeita ás prestações dos nossos pombos durante o decorrer da campanha. É essencial para uma saúde brilhante e sem esta, repito, não aparece a forma. Vejamos agora, separadamente, como se devem passar as
coisas conforme criamos ou não antes do inicio do jogo,
e o que dissermos para o primeiro caso é também
aplicável no tocante ao tratamento dos reprodutores,
salvo, no que diz respeito a estes, que o ideal é
deixá-los o mais possível à vontade e em liberdade,
sempre que tal se possa fazer sem prejudicar os outros
pombos. No primeiro caso, quando o borracho já recebe grãos, retiremos a fêmea do pombal ficando o macho sozinho com o filho. Mas cuidado com a alimentação do macho para, que este não enfraqueça. Podemos, também, sempre que soltamos os machos para o treino em volta da pombal, introduzir as fêmeas no pombal depois de previamente as termos deixado comer e beber á vontade. Elas apressar-se-ão a despejar tudo o que comeram no papo dos borrachos e os pais quando entram já não têm um trabalho tão pesado a suportar. Pode-se, pois, jogar os machos viúvos com o borracho durante umas 2 semanas. No 3º concurso, no regresso já encontrarão a fêmea em vez do filho, e a viuvez entra no seu ritmo normal. As fêmeas, porém, devem ter sido fortemente excitadas para esta primeira entrevista e nem sempre é fácil conseguir esta excitação num ou dois dias. Quanto aos borrachos, futuro do pombal, procedamos com eles da seguinte maneira: A partir dos 4 dias de idade, e até aos dez dias, reforcemos a ração com leguminosas - fava, ervilha, Ervilhaca, por exemplo. Separemos aos 25 dias à noite, depois de terem o papo cheio. Nunca separemos um borracho sozinho. No primeiro dia de separados, só comem á tarde e, como estão já sem receber alimento há 24 horas, aproveitamos logo para os obrigar a comer primeiro as sementes maiores, como a fava que é muito útil neste período de vida dos borrachos. Devemos aproveitar também, para os ensinar a comer grit pois há pombos que nunca o comem por nunca lhe terem conhecido o paladar. Quanto à água, basta pô-la á sua disposição e observar. Se algum demora a beber, peguemos-lhe e introduzamos-lhe a cabeça no bebedouro. Beberá logo sofregamente e nunca mais esquecerá a lição. Neste primeiro período de separação, podemos também dar-lhes um pouco de óleo de fígado de bacalhau, com timol a 5%, muito útil para combater a coccidiose. Comecemos por uma gota por dia e por cabeça e, ao fim de uns dias, passemos a 2 gotas, até ao mês e meio, dois meses de idade. Logo que seja possível, ponhamos os borrachos fora do pombal, para se irem habituando ao exterior. Nas primeiras vezes em que saem, por via de regra, voltam-se e entram novamente, mas depressa tomam o gosto pelo ar livre e quando alguns dias mais tarde levantam voo, já é raro perderem-se. Deixemos pois os nossos borrachos fazer vida de exterior até terem aproximadamente 3 meses. Nesta altura, comecemos a fechá-los e a submete-los aos treinos diários para os disciplinarmos. Se fizermos a viuvez apenas com choco, procedamos como
se segue: A viuvez não é necessariamente depauperante para as fêmeas, se elas forem tratadas como se segue: A Voliére onde devem permanecer deve ser abrigada, espaçosa, convenientemente arejada e exposta aos raios solares. As fêmeas devem fazer um pouco de exercício. Se não for possível voá-las todos os dias (e isto, estou convencido de que só muito raros columbófilos o conseguem fazer, embora seja ouro sobre azul), soltemo-las pelo menos uma vez por semana após o encestamento dos machos. Elas voam a uma velocidade incrível e entram depressa no pombal dos viúvos. Já não é mau de todo este pequeno exercício. Mas cuidado com a tentação de as soltar ao domingo, antes de chegarem os machos. Geralmente entram pior e eu já sofri a terrível decepção de ver 5 machos chegados dum concurso, a voar juntamente com as fêmeas em redor do Pombal. As fêmeas, na 2ª feira e no domingo, após terem
sido retiradas do pombal de jogo, não devem comer nada.
Na 3ª feira devemos apenas dar-lhes uma ração muito ligeira e
pobre, por exemplo, só cevada. Na 4ª feira, componhamos a ração com
metade de cevada e metade de ração normal. Na 5ª feira alimentemo-las á
vontade e na 6ª. juntemos uma pitada de sementes excitantes à ração. O grit nunca deve faltar na
Voliére bem como os demais cuidados gerais
de que já vos falei. Se notarmos que duas fêmeas têm
tendência para se acasalarem, separemo-las
imediatamente. Estas fêmeas nunca mais quererão saber
dos seus machos e isso significa a ruína dos próprios
viúvos. A fêmea deve apresentar-se, principalmente no
regresso do macho, numa forma exuberante, deve recebê-lo
com um entusiasmo inexcedível. É a recompensa que o
viúvo espera e que o fará regressar ainda mais depressa
na semana seguinte. E para encerrar estas considerações
sobre as fêmeas, que apesar de breves reputo
fundamentais para o êxito da viuvez, quero apenas
referir-vos que as melhores viúvas são aquelas que mais
demoram a submeter-se aos desejos do macho. A fêmea deve
rolar em volta do macho, deve dar saltos de alegria,
acariciá-lo dentro de ninho e só depois consentir que
ele a fecunde. Aquelas que mal vêem o macho se agacham,
são más viúvas e não é difícil concluir porquê..
Mesmo quando por exigências do jogo, devemos mostrar as
fêmeas antes do encestamento, muito cuidado e atenção
a estas más viúvas que podem num momento estragar toda
a preparação duma semana. * CONTINUAR =>* |
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